Um Voo Cego A Nada...

" Ter-se nascido ou vivido em Moçambique é uma doenca incurável, uma virose latente. Mesmo para os que se sentem genuínamente portugueses mascara-se a doenca, ignora-se, ou recalca-se e acreditamo-nos curados e imunizados. A mínima exposição a determinadas circunstâncias desencadeia, porém, inevitáveis recorrências e acabamos por arder na altíssima febre de uma recidiva sem regresso nem apelo". Rui Knopfli

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

What have they done to my song, Ma?




What have they done to my song, Ma?

Look what they done to my song, Ma
Look what they done to my song
Well it's the only thing that I could do half right
And it's turning out all wrong, Ma
Look what they done to my song

Look what they done to my brain, Ma
Look what they done to my brain
Well they picked it like a chicken bone
And I think I'm half insane, Ma
Look what they done to my song

I wish I could find a good book, to live in
Wish I could find a good book
Well if I could find a real good book
I'd never have to come out and look at
What they done to my song

La da da da da da da da
La da da da da da da da

La da da la da da, la da da da da da
Look what they done to my song

But maybe it'll all be alright, Ma
Maybe it'll all be okay
Well if the people are buying tears
I'll be rich someday, Ma
Look what they done to my song

Ils ont change ma chanson, Ma
Ils ont change ma chanson
C'est la seule chose que je peux faire
Et ce n'est pas bon, Ma
Ils ont change ma chanson

Look what they done to my song, ma
Look what they done to my song. Ma
Well they tied it up in a plastic bag
And turned it upside down
Look what they done do my song

Ils ont change ma chanson, Ma
Ils ont change ma chanson
C'est la seule chose que je peux faire
Et ce n'est pas bon, Ma
Ils ont change ma chanson

Look what they done to my song, ma
Look what they done to my song
It's the only thing I could do alright
and they turned it upside down oh Ma
Look what they done to my song.

Words and Music by Melanie Safka

5 Comments:

Blogger Carlos Gil said...

recuei mil anos e perdi-me. tanto que me comovi. vou gamá-la
OBRIGADO

sábado, 1 de dezembro de 2007 às 23:49:00 WET  
Blogger fsa said...

A passadeira vermelha é tua..., não tens de quê!
Que um bom "Xicuembo" nos ilume na procura da nossa memória.
Abraço

domingo, 2 de dezembro de 2007 às 19:05:00 WET  
Blogger Carlos Gil said...

:-)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008 às 21:56:00 WET  
Blogger Carlos Gil said...

dia 22 na "casa Fernando Pessoa". todo o dia. aparece que vai valer a pena, digo, vai valer à Memória

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008 às 21:58:00 WET  
Blogger Carlos Gil said...

Colóquio


Para Além da Mágoa: Novos Diálogos Pós-Coloniais


Organizadoras:
Margarida Paredes (Centro de Estudos Africanos, Faculdade de Letras, Universidade de Lisboa)

Sheila Khan (University of Manchester / Centro de Estudos Sociais,
Universidade de Coimbra)
e
Casa Fernando Pessoa (dir. Francisco José Viegas)


Texto Explicativo do Encontro:

Uma nova geração de escritores tem emergido na narrativa contemporânea com um discurso que procura descolonizar as mágoas, as angústias, e dores que a geração anterior trouxe de África e de Timor. Será necessário, na nossa opinião, pensar e reflectir nestas novas trajectórias de vida e identidades, com um olhar completo. Este acto de olhar, é o projecto de escritores que procuram fazer uma leitura diferente da caminhada histórica, cultural e subjectiva do nosso passado colonial, de um modo criativo, lúcido, e equilibrado. É a língua das águas subterrâneas que enriquecem este mal-estar pós-colonial, por vezes, pejado de sentimentos de perda e de exílio. Acolher e escutar estes novos olhares, estas novas visões em interacção com África e Timor, permite-nos dirigir e mesurar o diálogo que propomos, neste encontro, para além da mágoa.

Objectivos do Encontro:

1. O que é a literatura pós-colonial de língua portuguesa?
2. Como é pensada e sentida a história colonial portuguesa, pelos novos escritores?
3. Uma literatura de luto, ou uma produção de novos sentidos e novos diálogos numa era pós-descolonização?
4. Será possível falar-se sem receios de uma literatura e de pós-colonialismo luso-afro-brasileiro?


Público Alvo:
Investigadores
Estudantes
Críticos Literários
Jornalistas
Centros de Estudos Africanos
Centros de Estudos Literários
Centros de Investigação
Público em Geral

Lista de Convidados:

1. Ana Paula Tavares (participação especial da poetisa)
2. Francisco Camacho
3. Eduardo Agualusa
4. Joaquim Arena
5. Paulo Bandeira Faria
6. Margarida Paredes
7. Miguel Gullander
8. Luís Cardoso


Programa: (22 de Janeiro, 2008)

Manhã:
9:30 – 10:00 – Apresentação do Encontro por Francisco José Viegas e Sheila Khan

10:00 – 12:45 – Das Narrativas do Não-Sofrimento, dos Novos Sentidos sobre a Literatura Pós-Colonial de Língua Portuguesa

Mesa orientada por: Livia Apa (professora universitária, Universidade de Nápoles “L’Orientale” e na Universidade de Roma “La Sapienza”)

10:00 -10:30 – Francisco Camacho
10:30 – 11:00 – Paulo Bandeira Faria
11: 00- 11: 15 – Coffee Break
11: 15 – 11:45 – Joaquim Arena
11:45 – 12:15 – Luís Cardoso
12:15 – 12:45 – Discussão de Ideias e Propostas
Almoço: 12:45 – 14:00

Tarde:
14:00 – 17:15 – Dos diálogos, e de uma Literatura Luso-Afro-Brasileira Pós-Colonial

Mesa orientada por: Inocência Mata (professora universitária, estudiosa de literaturas africanas)

14:00-14:30 – Eduardo Agualusa
14:30 – 15:00 – Margarida Paredes
15:00 – 15:15 – Coffee Break
15:15 – 15:45 – Miguel Gullander
15:45 – 16:15 – Ana Paula Tavares (participação especial da poetisa)
16:30-17:15 – Reflexão Final por Francisco José Viegas (keynote-speaker)

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008 às 16:56:00 WET  

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