Quando eu nasci
Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais…
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.
As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém…
P’ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe…
Sebastião da Gama
4 Comments:
Maravilhoso.
Se apenas somos todos iguais no nascer e no partir que bom sermos presenteados ao nascer com o exclusivo do sorriso e ternura da nossa MÃE!
beijo
MD
o poema não é de josé régio, mas sim de sebastião da gama. deve rectificar.
Obrigado pelo alerta, será corrigido.
Abraço,
F
e a culpa,(imperdoável) foi do "copy & paste"...
Enviar um comentário
<< Home